Mais 4 vinhos (3 brancos e 1 tinto) provados em confinamento, com os rótulos à vista e sem a pressão da prova cega.
E eles foram:
.Quinta dos Roques Encruzado 2011 - com base na casta Encruzado (100 %); sem ponta de oxidação, presença de citrinos e fruta de caroço, equilibrio acidez/gordura, notas glicerinadas, volume e final de boca assinaláveis (14 % vol., um exagero). Complexo e gastronómico, a precisar de comida algo pesada. Nota 18.
.Almeida Garrett Reserva 2013 (Beira Interior) - com base na casta Chardonnay, estagiou 10 meses em barricas usadas de carvalho francês; sem ponta de oxidação, fresco, cítrico e algo mineral, acidez elevada, delgado de corpo e final de boca curto (13 % vol.). Algo desequilibrado e sem alma. Uma desilusão. Nota 15,5.
.Anselmo Mendes Parcela Única Alvarinho 2016 - 94 pontos no Parker e 18,5 na Grandes Escolhas; estagiou 9 meses em barricas de carvalho francês e mais 12 em garrafa; aroma intenso, presença de citrinos e fruta de caroço, notas florais, equilibrio acidez/gordura, volume e final de boca notáveis (12,5 % vol.). Um grande Alvarinho, complexo e gastronómico. Nota 18.
.Adega Vila Real Premium 2017 - com base nas castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, estagiou parcialmente 12 meses em barricas de carvalho francês e americano; presença de frutos vermelhos e notas terrosas, alguma acidez e especiarias, volume e final de boca médios (14 % vol.). Boa relação preço/qualidade, mas fica a perder com a versão de 2015. A beber nos próximos 3/4 anos. Nota 16,5.